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A Busca pela Felicidade: Uma Jornada Incessante ou um Encontro com Deus?

A felicidade é uma busca inalcançável?

O que é preciso para alcançar a felicidade?

Será que a felicidade está realmente relacionada a conquistas?

A felicidade é tangível ou palpável?

Parece-me, muitas vezes, que quem deseja alcançar algo para ser feliz nunca realmente alcança!

Veja bem, normalmente associamos a conquista de objetivos à felicidade. Mas será que a felicidade se encontra no topo ou na chegada a uma meta?

Pense em algo que você deseja alcançar, como uma licenciatura, um emprego ou um casamento. O ser humano é tão insaciável que, mesmo depois de atingir aquilo que tanto almejou, raramente se sente plenamente satisfeito. Por isso, se acreditarmos que a felicidade está nos lugares que desejamos alcançar, provavelmente nunca estaremos totalmente felizes ou satisfeitos. Assim, a felicidade se tornaria uma busca interminável.

Dessa forma, de onde vem essa insaciabilidade? Parece que nascemos, crescemos e morremos buscando sempre algo, acreditando que essas coisas nos farão felizes.

O filósofo Arthur Schopenhauer escreveu:

“A nossa vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir.”

Em outras palavras, o ser humano está sempre buscando algo, mas nunca se sente plenamente satisfeito com aquilo que já conquistou.

Que miséria! Pense comigo: se nossa vida for apenas um resumo dessa oscilação, qual o sentido de tudo isso? Imagine quantas pessoas desejaram um carro de luxo com brilho nos olhos, mas, depois de um tempo, perderam o entusiasmo e o brilho se desvaneceu. Como se o carro já não fosse o suficiente. Parece que nada nunca é suficiente. Deixamos de ser felizes com o que já temos e buscamos felicidade em novas conquistas. O mesmo se aplica a qualquer bem material que já desejamos um dia.

Buscamos dinheiro, conseguimos dinheiro e queremos mais dinheiro. No final, nunca é o suficiente.

Agora, imagine associar a felicidade à posse de casas, carros, prazeres momentâneos, bebidas alcoólicas… e depois descobrir que ela nunca esteve nessas coisas. Tudo porque o ser humano nunca se sente plenamente satisfeito com bens materiais.

Neste contexto, o que é preciso para alcançar a felicidade?

“Não busque a felicidade fora, mas sim dentro de você, caso contrário, nunca a encontrará.” – Epicteto

A ênfase que dou está no fato de que a felicidade não está fora de nós.

Vários filósofos, cientistas e autores já comprovaram que a felicidade não se encontra no que é palpável ou material. Condição financeira, status, poder social, beleza e fama não são indicadores de felicidade. Já vimos pessoas com invejáveis condições financeiras, rostos lindos, corpos considerados “perfeitos”, grandes cargos e fama, mas que ainda assim eram infelizes.

No entanto, devemos considerar que existem pessoas pobres infelizes, assim como há ricas felizes.

O ponto aqui é que o ser humano não é naturalmente feliz e, por isso, vive buscando a felicidade. Vivemos caçando-a e, muitas vezes, nem percebemos essa busca.

E se, no fundo, nossa busca pela felicidade for, na verdade, uma busca por Deus?

E se nosso desejo desenfreado por conquistas, na esperança de que elas nos façam felizes, for apenas a nossa alma clamando por Deus?

E se a resposta for Deus?

Santo Agostinho disse:

“Senhor, tu nos criaste para ti, e a nossa alma não encontrará descanso até se repousar em ti.”

Parece que o ser humano carrega dentro de si um vazio que não pode ser preenchido por coisas materiais, prazeres momentâneos ou até mesmo pelo relacionamento com outras pessoas. Parece que carecemos de um afeto que nenhum ser humano pode nos proporcionar – apenas o nosso Criador.

Somos como peixes fora d’água: sufocados, morrendo, procurando vida.

Imagine um peixe, criado para viver na água. Fora da água, ele morre. Tem como esse peixe encontrar satisfação longe da água?

E se o ser humano for como um peixe procurando água? E se essa água for, na verdade, o nosso Criador? E se a verdadeira satisfação só for encontrada naquele que nos trouxe à existência?

E se a resposta for Deus?

Ah, meu caro ou minha cara, e se a felicidade que tanto buscamos estiver no nosso Criador? E se o afeto que tanto desejamos estiver n’Ele?

E se a resposta for Deus?

Essa foi a conclusão de Santo Agostinho sobre a felicidade. Ele proclamou:

“Só quem criou o ser humano pode fazê-lo feliz.”

A felicidade só se torna uma busca inalcançável quando o nosso alvo para alcançá-la não é Deus. Do contrário, seremos eternamente insaciáveis.

Um grande exemplo disso é o rei Salomão. Ele buscou a felicidade na bebida, na riqueza, no sexo, na fama, em tudo que sua alma desejava e que suas riquezas poderiam proporcionar. Mas, ainda assim, constatou que tudo isso era como correr atrás do vento – tudo era vaidade (Eclesiastes 2:1-10). É como se ele gritasse para o mundo: a satisfação que tanto procuramos não está em bens materiais ou nos prazeres da carne, mas em Deus! O mais incrível é que ele conclui o livro de Eclesiastes dizendo:

“Eis aqui a conclusão a que chegamos: ama reverentemente a Deus e obedece aos seus mandamentos; porquanto foi para isso que fomos criados.” (Eclesiastes 12:13)

Salomão encontrou a resposta em Deus para a verdadeira satisfação.

Ainda na Bíblia Sagrada, Davi declara:

“Provai e vede como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia.” (Salmos 34:8)

Davi nos ensina que, apesar das adversidades da vida, é possível viver satisfeito perto do nosso Criador, encontrando refúgio e paz verdadeira n’Ele – mesmo em meio às lágrimas e perdas. Pois a verdadeira paz não significa ausência de dificuldades, mas sim serenidade diante delas.

C. H. Spurgeon afirmou:

“Haverá três efeitos da proximidade de Jesus: humildade, felicidade e santidade.”

Não há como encontrar-se com Cristo sem encontrar a felicidade, o propósito existencial e o verdadeiro sentido da vida.

Precisamos reconhecer Deus como a fonte da verdadeira felicidade. Ele é o único que nos conhece plenamente e sabe do que necessitamos para sermos felizes. É impossível alcançarmos isso sem Ele.

Por isso, espero que você, leitor ou leitora, já tenha encontrado essa felicidade – essa satisfação que não pode ser preenchida com coisas externas ou superficiais. Assim como um peixe não pode viver sem água, nós não podemos ser verdadeiramente felizes sem Deus.

John Piper disse:

“Deus é o nosso fim em nossa busca por felicidade.”

Ou seja, Deus é a resposta.

Nossa alma tem sede de felicidade, e essa sede só será saciada por aquele que nos trouxe à existência. A resposta está unicamente n’Ele.

A resposta é Deus para a insaciabilidade inerente ao ser humano.

Quem tiver sede de satisfação em sua alma, vá até Ele e beba da fonte da verdadeira alegria:

“Quem sentir sede, venha, e todos quantos desejarem, venham e recebam de graça a água da vida!” (Apocalipse 22:17).

Comments (10)

  • Reply Filomena da Silva - 5 de Março, 2025

    Deus é o início e o fim de todas as coisas.
    A felicidade jamais encontraremos nas coisas terrenas.. Mas sim em Deus.
    O nosso Deus, é e deve ser a razão da nossa felicidade, Sempre e Para Sempre.❤️

  • Reply Anónimo - 5 de Março, 2025

    👏🏾👏🏾❤️

  • Reply Dulce Vasco - 6 de Março, 2025

    Ao ler, percebi que tenho olhado para a direção errada,tenho me focado em coisas desnecessárias, muito obrigada 🫶
    Agora entendo o significado da felicidade

  • Reply Rosária Januário Filipe - 6 de Março, 2025

    Muitas vezes, procuramos preenchê-lo em conquistas efémeras, quando, na verdade, a paz verdadeira só é encontrada na conexão com Deus. A reflexão sobre Schopenhauer e Santo Agostinho reforça essa verdade atemporal. Afinal, será que a felicidade é uma busca ou um despertar para algo que sempre esteve ao nosso alcance? Excelente artigo!👏🏾

  • Reply Anónimo - 6 de Março, 2025

    O nosso vazio só pode ser preenchido por Deus 🥹❤️👏🏽

  • Reply Anónimo - 9 de Março, 2025

    Que palavras 🙏🏾❤️

  • Reply Amunique Andrade - 10 de Março, 2025

    El é minha irmã! mandou bem

  • Reply Lisvalda Morais - 11 de Março, 2025

    As vezes somos que nem Marta, preocupados demais com as nossas coisas, procurando perfeição em tudo e se ocupando com coisas externas e terrenas.E Jesus diariamente nos chama que nem Marta para conhecer a Boas Novas da graça d’Ele e felicidade eterna.
    Podemos procurar em todo mundo, mas a verdadeira Felicidade sempre será a concedida por Deus❤️

  • Reply Domingas Macedo - 24 de Março, 2025

    “ O ser humano não é naturalmente feliz “. Isso faz muito sentido.
    Porque independentemente do que façamos ou conquistamos, sempre sentimos que há um vazio a ser preenchido, falta sempre alguma coisa, geralmente, quando alcançamos alguma conquista, até ficamos felizes , mas a felicidade é sempre temporária, nunca completa ou absoluta, porque, de facto, essa não é a verdadeira felicidade.
    ❤️❤️❤️

  • Reply Paulo Muhongo - 26 de Março, 2025

    1. Qual é o fim supremo e principal do homem?

    O fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.

    Rom. 11:36; 1 Cor. 10:31; Sal. 73:24-26; João 17:22-24.

    Amém 🙏

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